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ONG PAS repudia atitude de Salvador contra castração de animais


Prefeitura decidiu que, a partir do dia 1º de junho, ONGs e protetores de animais não

poderão mais contar com o serviço de castração gratuita do município.

A ONG PAS (Projeto Adote Suzano) atua fortemente em todo o Alto Tietê pela causa

animal. E também colabora divulgando ações de todo país em prol do mesmo objetivo.

Por esse motivo, o PAS não poderia ficar indiferente ao apelo da Unimais (União de

Entidades Protetoras dos Animais da Bahia). Segundo o presidente da entidade, Carlos

Ferrer, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Salvador decidiu excluir as ONG

(Organizações Não-Governamentais) e protetores independentes de animais, de levá-los

para castração no serviço público existente.

A determinação foi assinada pela diretora de Vigilância da Saúde, Geruza Morais da

Cunha, e passa a vigorar a partir do dia 1º de junho desse ano. As justificativas para tal

ato, segundo o próprio documento, foram “queixas de usuários (…) denunciando a

dificuldade de marcação do procedimento (…) por falta de vagas.”

No entanto, para o presidente da Unimais, o CCZ excluirá arbitrariamente ONGs e

protetores que já possuem tantas dificuldades no seu dia-a- dia. “É imprescindível

reconhecer o papel dos protetores que têm feito um trabalho pautado no amor, respeito e

consciência, na medida que possibilitam que animais que vivem em situação de rua ou

semi-domiciliados tenham acesso a esses serviços. Se não fosse esse trabalho árduo, a

quantidade de animais expostos à raiva e também expondo a população a esse terrível

vírus, seria bem maior”, explica.

Ele lembra ainda que as entidades de Proteção Animal não recebem ajuda de custo ou

nenhum outro tipo de apoio para transporte, alimentação, medicações, consultas

veterinárias e manutenção dos abrigos pós-cirúrgico desses animais de rua que são

resgatados para castração. “O poder público precisa entender que essa população

crescente de cães e gatos de rua é de sua responsabilidade segundo o art. 225 da

Constituição Federal. E nós, que tentamos fazer esse trabalho praticamente sozinhos,

merecemos o mínimo de respeito por parte de quem tem a incumbência constitucional

em propiciar um meio ambiente ecologicamente equilibrado”.

Documento emitido pela Diretoria de Vigilância Sanitária determina que a proibição deve iniciar em 1º de Junho.

Para reverter essa decisão da prefeitura de Salvador, a ONG PAS pede apoio ao movimento de Proteção Animal compartilhem o o apelo de protesto da Unimais no Facebook, clique aqui.

A página da entidade é www.facebook.com/unimais.bahia/. “Compartilhem para que

todo mundo saiba dessa maldade!”, implora Ferrer.

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