Na semana passada saíram algumas reportagens na internet sobre o zoológico de Lujan e como os turistas brasileiros adoram este lugar. Foram sites grandes do Brasil que escreveram sobre este parque, mas o que esqueceram de contar aos seus leitores são os métodos para que os visitantes possam chegar tão perto dos animais.
Uma coisa é óbvia. Aproveitar-se dos animais, perturbando-os somente para o prazer das pessoas em tirar uma boa foto, não é a situação para um abrigo ou centro de pesquisa como eles querem se passar. Os argentinos são um povo esclarecido. Quem nunca foi para lá, não imagina a quantidade de livrarias que ficam abertas até altas horas da noite e sempre muito movimentadas. Este politização do povo argentino é flagrante quando se pergunta aos moradores de Buenos Aires a opinião sobre o Parque de Lujan. A resposta é quase unânime: "não vale a viagem". Taxistas quando consultados por turistas também não recomendam o passeio. Mas o que eles fazem para que os turistas consigam ficar tão próximos de animais ferozes como leões e outros grandes felinos, as grandes atrações do parque?
Não é possível dizer se eles dopam os animais. Mas muitos visitantes falam sobre a lerdeza destes grandes predadores e desconfiavam que eles estavam drogados. Outra técnica usada é que os tratadores mantém estes animais acordados durante a noite. Desta forma, no dia seguinte, quando o parque abre para visitação, os animais estão muito cansados para reagir de forma agressiva. A história do zoológico de Lujan se espalhou pelo mundo. Muitos acham fantástico a oportunidade de estar ao lado de feras como estas. Outros tantos criticam a atitude dos donos do local. Organizações não governamentais que batalham pela proteção de grandes felinos rejeitam profundamente a forma como os animais são cuidados e exibidos neste parque. Nós também somos contra. Se você for para Buenos Aires, prefira por outros passeios, como uma visita ao teatro Colón ou algum show de tango. Vai ser muito melhor!
Fonte: Biologiatotal
